Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 22
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(12): 793-799, Dec. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1156069

ABSTRACT

Abstract Objective To find out which was the opinion of residents in obstetrics and gynecology about the advantages and disadvantages of medical abortion as compared with surgical procedures. Method Cross-sectional multicenter study among residents in obstetrics and gynecology from 21 maternity hospitals located in 4 different geographical regions of Brazil, using a self-responded questionnaire with 31 questions related to their opinion and experience on providing abortion services. Results Most residents agreed that "being less invasive" (94.7%), "does not require anesthesia" (89.7%), "can be accompanied during the process" (89.1%), "prevents physical trauma" (84.4%) were the main advantages of medical abortion. Conclusion Residents perceived both clinical and personal issues as advantages of medical abortion.


Resumo Objetivo Descobrir qual foi a opinião dos residentes em ginecologia e obstetrícia sobre as vantagens e desvantagens do aborto medicamentoso em relação aos procedimentos cirúrgicos. Métodos Estudo multicêntrico transversal entre residentes de ginecologia e obstetrícia de 21 maternidades localizadas em 4 diferentes regiões geográficas do Brasil, utilizando um questionário autorrespondido com 31 questões relacionadas à sua opinião e experiência na prestação de serviços de aborto. Resultados A maioria dos residentes concordou que "ser menos invasivo" (94,7%), "não necessitar de anestesia" (89,7%), "poder ser acompanhado durante o processo" (89,1%), "prevenir trauma físico" (84,4%) foram as principais vantagens do aborto medicamentoso. Conclusão Os residentes perceberam tanto questões clínicas como pessoais como sendo vantagens do aborto medicamentoso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adult , Prenatal Care , Attitude of Health Personnel , Abortion, Induced , Internship and Residency , Brazil , Cross-Sectional Studies , Obstetrics
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.1): e00187918, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055640

ABSTRACT

O aborto medicamentoso ou farmacológico tem demonstrado ser um meio eficaz para a interrupção da gravidez. Entretanto, o treinamento de provedores no uso do misoprostol tem sido limitado. O presente artigo tem como objetivo identificar o grau de conhecimento dos médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia sobre aborto medicamentoso. Realizou-se um estudo transversal multicêntrico com residentes regularmente inscritos no programa de residência em Ginecologia e Obstetrícia de vinte e um hospitais de ensino. Foi utilizado um questionário de autorresposta. As respostas corretas a cada uma das alternativas foram identificadas e uma variável de resposta binária (≥ P70, < P70) foi definida pelo percentil 70 do número de perguntas sobre o misoprostol. Quatrocentos e sete médicos residentes devolveram o questionário, sendo que 404 estavam preenchidos e três em branco. A maioria (56,3%) dos residentes tinha até 27 anos de idade, era do sexo feminino (81,1%) e não vivia junto com um(a) companheiro(a) (70%). A maior proporção (68,2%) estava cursando o primeiro ou segundo ano da residência. Apenas 40,8% dos participantes acertaram 70% ou mais das afirmativas. Na análise múltipla, cursar o terceiro ano de residência ou superior (OR = 2,18; IC95%: 1,350-3,535) e ter participado do atendimento a uma mulher com abortamento induzido ou provavelmente induzido (OR = 4,12; IC95%: 1,761-9,621) mostraram-se associados a um maior conhecimento sobre o tema. Entre os médicos brasileiros residentes em Ginecologia e Obstetrícia, o conhecimento sobre o aborto medicamentoso é muito reduzido e constitui um obstáculo para o bom atendimento dos casos de interrupção legal da gestação.


El aborto con medicamentos o farmacológico ha demostrado ser un medio eficaz para la interrupción del embarazo. No obstante, la capacitación de los médicos en el uso del misoprostol ha sido limitada. El objetivo de este artículo es identificar el grado de conocimiento de los médicos residentes en Ginecología y Obstetricia sobre el aborto con medicamentos. Se realizó un estudio transversal multicéntrico con residentes regularmente inscritos en el programa de residencia en Ginecología y Obstetricia de veintiún hospitales de enseñanza. Se utilizó un cuestionario de autorrespuesta. Las respuestas correctas de cada una de las alternativas fueron identificadas y una variable de respuesta binaria (≥ P70, < P70) se definió por el percentil 70 del número de preguntas sobre el misoprostol. Cuatrocientos siete médicos residentes devolvieron el cuestionario, siendo que 404 estaban cumplimentados y tres en blanco. La mayoría (56,3%) de los residentes tenía hasta 27 años de edad, eran de sexo femenino (81,1%); no vivía junto a un(a) compañero(a) (70%). La mayor proporción (68,2%) estaba cursando el primero o segundo año de residencia. Solamente un 40,8% de los participantes acertaron un 70% o más de las afirmaciones. En el análisis múltiple, estar en el tercer año de residencia o superior (OR = 2,18; IC95%: 1,350-3,535) y haber estado implicado en la atención a una mujer con aborto inducido o probablemente inducido (OR = 4,12; IC95%: 1,761-9,621) se mostraron asociados a un mayor conocimiento sobre el tema. Entre los médicos brasileños residentes en Ginecología y Obstetricia, el conocimiento sobre aborto con medicamentos es muy reducido y constituye en obstáculo para una buena atención de los casos de interrupción legal de la gestación.


Medical or drug-induced abortion has been proven as an effective means for termination of pregnancy. However, training of providers in the use of misoprostol has been limited. The current article aims to identify the degree of knowledge on medical abortion among Brazilian medical residents in Gynecology and Obstetrics. A multicenter cross-sectional study was performed with residents regularly enrolled in residency programs in Gynecology and Obstetrics in 21 teaching hospitals. A self-responded questionnaire was used. Correct responses to each of the alternatives were identified, and a binary response variable (≥ P70, < P70) was defined by the 70th percentile of the number of questions on misoprostol. Four hundred and seven medical residents returned the questionnaire, of which 404 were completed and three were blank. The majority (56.3%) of the residents were 27 years or younger, females (81.1%), and single or not living with a partner (70%). Two-thirds (68.2%) were in the first or second year of residency. Only 40.8% of the participants answered 70% or more of the questions correctly. In the multivariate analysis, enrollment in the third year of residency or greater (OR = 2.18; 95%CI: 1.350-3.535) and having participated in treatment of a woman with induced or probably induced abortion (OR = 4.12; 95%CI: 1.761-9.621) were associated with better knowledge on the subject. Among Brazilian medical residents in Gynecology and Obstetrics, knowledge on medical abortion is very limited and poses an obstacle to proper care in cases of legal termination of pregnancy.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Induced , Gynecology/education , Internship and Residency , Obstetrics , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
3.
Rev. saúde pública ; 48(1): 123-133, 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710602

ABSTRACT

OBJETIVO : Analisar o conhecimento de homens e mulheres acerca do HPV e das vacinas e sua intenção de serem vacinados e de vacinarem seus filhos adolescentes. MÉTODOS : Estudo descritivo, de corte transversal, com 286 mulheres (18 a 49 anos) e 252 homens (18 a 60 anos), usuários de cinco unidades básicas de saúde e duas policlínicas do Sistema Único de Saúde, em Campinas, SP, em 2011. Foi realizada entrevista estruturada. Realizou-se análise bivariada e regressão de Poisson para identificar variáveis associadas ao conhecimento sobre HPV e vacinas e à intenção de vacinação. RESULTADOS : Quase 40,0% dos entrevistados referiram ter ouvido falar do HPV e 28,9% mencionaram informações adequadas; a principal fonte de informação foi a mídia (41,7%); 8,6% tinham ouvido falar das vacinas. Depois de informados da existência das vacinas, cerca de 94,0% dos participantes disseram que se vacinariam e/ou vacinariam filhos adolescentes se as vacinas estivessem disponíveis na rede pública de saúde. Escolaridade > 8 anos e ser do sexo feminino estiveram independentemente associados a ter ouvido falar do HPV e das vacinas e a ter conhecimento adequado sobre o vírus. Maior idade associou-se a ter ouvido falar das vacinas. Não houve variáveis associadas à intenção de vacinação. CONCLUSÕES : Os resultados reforçam a necessidade de haver intervenções educativas na população para prover informação adequada sobre o HPV e sobre medidas de prevenção. .


Objetivo : Analizar el conocimiento de hombres y mujeres sobre el VPH y de las vacunas y su intención de ser vacunados y de vacunar sus hijos adolescentes. Métodos : Estudio descriptivo, de corte transversal, con 286 mujeres (18 a 49 años) y 252 hombres (18 a 60 años), usuarios de cinco unidades básicas de salud y dos policlínicas del Sistema Único de Salud, en Campinas, SP – Brasil, en 2011. Se realizó entrevista estructurada. Se utilizó el análisis bivariado y regresión de Poisson para identificar variables asociadas al conocimiento sobre VPH y vacunas y la intención de vacunación. Resultados : Casi el 40,0% de los entrevistados mencionaron haber oído hablar del VPH y 28,9% relataron informaciones adecuadas; la principal fuente de información fueron los medios de comunicación (41,7%); 8,6% habían oído hablar de las vacunas. Después de informados de la existencia de las vacunas, cerca de 94,0% de los participantes dijeron que se vacunarían y/o vacunarían hijos adolescentes si las vacunas estaban disponibles en la red pública de salud. Escolaridad > 8 años y ser del sexo femenino estuvieron independientemente asociados al haber oído hablar del VPH y de las vacunas y tener conocimiento adecuado sobre el virus Mayor edad se asoció al haber oído hablar de vacunas. No hubo variables asociadas a la intención de vacunación. Conclusiones : Los resultados refuerzan la necesidad de haber intenciones educativas en la población para proveer información adecuada sobre el VPH y sobre medidas de prevención .


OBJECTIVE : To investigate knowledge of HPV and HPV vaccines in men and women, users of the Brazilian Unified Health System, and the intention to get themselves and their teenage children vaccinated. METHODS : A descriptive, cross-sectional study with 286 women (18-49 years old) and 252 men (18-60 years old), users of five primary health units and two polyclinics in Campinas, SP, Southeastern Brazil, was carried out. Participants were interviewed in 2011 using a structured questionnaire. Bivariate and Poisson regression analysis were performed to identify variables associated with knowledge of HPV and HPV vaccines, and participants vaccination intentions. RESULTS : Almost 40.0% of the participants reported having heard of HPV and 28.9% mentioned adequate information. The main information source was the media (41.7%). Only 8.6% of the participants had heard of the HPV vaccines. Once the participants were informed of the existence of HPV vaccines about 94% of them said they would get vaccinated and/or vaccinate their teenage children, if the vaccines were available in the public health system. Schooling of over 8 years and being female were the variables independently associated with having heard of HPV, the vaccines and having adequate knowledge of the virus. Advanced age was associated with having heard of HPV vaccines. There were no variables associated with the vaccination intentions. CONCLUSIONS : These results reinforce the need for educational activities that provide the population with adequate information on HPV and preventive measures. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Immunization Programs/statistics & numerical data , Papillomavirus Infections/prevention & control , Papillomavirus Vaccines/therapeutic use , Patient Acceptance of Health Care/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , National Health Programs , Poisson Distribution , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors
4.
Rev. saúde pública ; 46(2): 351-358, Apr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618477

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência em mulheres usuárias da atenção primária em saúde, se essas situações eram detectadas e como eram tratadas pelos profissionais desses serviços. MÉTODOS: Estudo descritivo, de corte transversal, com 14 coordenadores municipais de saúde da mulher, 2.379 usuárias de unidades básicas de saúde, 75 gestores e 375 profissionais, em 15 municípios do estado de São Paulo, realizado entre agosto de 2008 e maio de 2009. Os dados foram coletados por questionários estruturados e realizou-se análise descritiva. RESULTADOS: Protocolo de atendimento específico para as mulheres em situação de violência foi mencionado em cinco municípios. A maioria dos coordenadores disse que situações de violência entre as usuárias eram detectadas, embora 74 por cento dissessem que isso não era investigado rotineiramente, o que foi confirmado por 72,3 por cento dos profissionais. Entre as mulheres, 76,5 por cento referiram ter sofrido algum tipo de violência ao longo da vida e 56,4 por cento relataram violência por parceiro íntimo; cerca de 30 por cento mencionaram pelo menos um episódio nos últimos 12 meses; 6,5 por cento disseram ter procurado ajuda em Unidade Básica de Saúde. CONCLUSÕES: Relevante proporção de usuárias vivenciava violência em seu cotidiano, especialmente por parceiros íntimos. Maior parte das mulheres não era identificada ou abordada nesses serviços e não recebia ajuda. Gestores e profissionais de saúde, embora percebessem a magnitude do problema, não consideravam a atenção básica preparada para atender essas mulheres. Evidenciou-se a ausência de rede intersetorial de cuidados para atender mulheres em situação de violência.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of violence in women who are primary healthcare users and to verify if these situations were detected and how they were tackled by these services' professionals. METHODS: Descriptive, cross-sectional study carried out with 14 municipal women's health coordinators, 2,379 women who are users of primary healthcare units, 75 managers and 375 professionals, in 15 municipalities of the State of São Paulo (Southeastern Brazil), between August 2008 and May 2009. Data were collected through structured questionnaires and a descriptive analysis was conducted. RESULTS: A specific protocol for assisting women in situations of violence was mentioned in five municipalities. The majority (83 percent) of the coordinators reported that situations of violence among female users were detected, although 74 percent said this was not routinely investigated, which was confirmed by 72.3 percent of the professionals. Among the women, 76.5 percent reported having experienced some type of violence throughout their lives, and 56.4 percent said that an intimate partner was the perpetrator of that violence; almost 30 percent reported at least one episode in the 12 months prior to the interview; 6.5 percent reported looking for help at a Primary Healthcare Unit. CONCLUSIONS: A relevant proportion of users experienced violence in their daily routine, mainly perpetrated by an intimate partner. Most of the women were neither identified nor approached in these services and did not receive help. Although health managers and professionals realized the magnitude of the problem, they did not consider that primary care was prepared to assist these women. The study showed that there is no intersectoral care network to assist women in situation of violence.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de violencia en mujeres usuarias de la atención primaria de salud y si tales situaciones eran detectadas y como eran tratadas por los profesionales de dichos servicios. MÉTODOS: Estudio descriptivo, de corte transversal, con 14 coordinadores municipales de salud de la mujer, 2.379 usuarias de unidades básicas de salud, 75 gestores y 375 profesionales, en 15 municipios del Estado de Sao Paulo, Sureste de Brasil, realizado entre agosto de 2008 y mayo de 2009. Los datos fueron colectados por cuestionarios estructurados y se realizó análisis descriptivo. RESULTADOS: Protocolo de atención específico para las mujeres en situación de violencia fue mencionado en cinco municipios. La mayoría de los coordinadores mencionó detectar situaciones de violencia entre las usuarias; sin embargo, 74 por ciento señalaron que tales situaciones no eran investigadas de forma rutinaria, siendo confirmado por 72,3 por ciento de los profesionales. Entre las mujeres, 76,5 por ciento relataron haber sufrido algún tipo de violencia a lo largo de la vida y 56,4 por ciento mencionaron violencia por pareja íntima; cerca de 305 mencionaron por lo menos un episodio en los últimos 12 meses; 6,5 por ciento señalaron haber procurado ayuda en Unidad Básica de Salud. CONCLUSIONES: Relevante proporción de usuarias vivenciaba violencia en su cotidiano, especialmente por parejas íntimas. Mayor parte de las mujeres no era identificada o abordada en tales servicios y no recibía ayuda. Gestores y profesionales de salud, a pesar de percibir la magnitud del problema, no consideraban la atención básica preparada para atender dichas mujeres. Se evidenció la ausencia de red inter-sectorial de cuidados para atender mujeres en situación de violencia.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Battered Women/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Violence Against Women , Attitude of Health Personnel , Battered Women/psychology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Centers , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/psychology
5.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 12(1): 37-46, jan.-mar. 2012. tab
Article in English | LILACS, BVSAM | ID: lil-626592

ABSTRACT

The prevalence of gender and sexual violence, its association with gender and ethical attitudes and the experience of suffering and perpetration of violence were evaluated among students at a public university in Brazil. METHODS: a cross-sectional study analyzed the answers given by 2430 students to a questionnaire sent by internet. RESULTS: among girls, 56.3 percent had been subjected to some kind of violence and 9.4 percent to sexual violence since university admission; 29.9 percent of men reported having perpetrated some kind of violence, 11.4 percent gender and 3.3 percent sexual violence. Multivariate analysis showed that living with parents/relatives was a protective factor for women being subjected to and men perpetrating sexual violence but not for 'any type of violence'. Lower scores for ethical attitudes were associated with a greater likelihood of men perpetrating any kind of or gender violence. Student for whom religion was important had a lower risk of being a perpetrator of any type and of sexual violence, but not gender violence. CONCLUSIONS: the findings may be useful for the discussion of this problem and to propose interventions to prevent or minimize the problems of gender and sexual violence on campus. Further studies in other university contexts need to be carried out to increase knowledge and explore possibilities for intervention...


Avaliar a prevalência de violência de gênero e sexual e sua associação com atitude de gênero e ética e a experiência de sofrer e perpetrar violência, entre alunos de uma universidade pública no Brasil. MÉTODOS: estudo transversal que analisou as respostas de 2430 alunos a um questionário enviado por internet. RESULTADOS: entre as alunas, 56,3 por cento sofreram algum tipo de violência e 9,4 por cento sofreram violência sexual desde seu ingresso na universidade; 29,9 porcento dos homens declararam ter perpetrado algum tipo de violência; 11,4 por cento violência de gênero e 3,3 por cento violência sexual. Análise multivariada apontou que viver com pais/parentes foi um fator que protegeu as mulheres de sofrerem e os homens de perpetrarem violência sexual, mas não 'qualquer tipo de violência'. Baixa pontuação no escore de atitude em ética esteve associada a alta probabilidade dos homens perpetrarem 'qualquer tipo de violência' e violência de gênero. Os alunos que davam importância à religião tiveram risco menor de serem perpetradores de 'qualquer tipo de violência' e de violência sexual, mas não de violência de gênero. CONCLUSÕES: os achados podem ser úteis para a discussão desse problema e para propor intervenções para prevenir ou minimizar os problemas de violência de gênero e sexual no campus. Além disso, requerem-se mais pesquisas para ampliar o conhecimento e as possibilidades de intervenção...


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Students , Universities , Sex Offenses , Violence Against Women , Gender and Health , Ethics
6.
Rev. saúde pública ; 44(3)jun. 2010. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-548009

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar opiniões de juízes e promotores de justiça sobre a legislação brasileira e as circunstâncias em que o aborto induzido deveria ser permitido. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 1.493 juízes e 2.614 promotores no Brasil entre 2005 e 2006. Os participantes preencheram um questionário estruturado sobre características sociodemográficas, opiniões acerca da legislação que trata do aborto e circunstâncias para permiti-lo. Realizaram-se análises bivariada e multivariada por regressão de Poisson. RESULTADOS: A maioria (78 por cento) dos participantes opinou que as circunstâncias nas quais não se pune o aborto deveriam ser ampliadas, ou mesmo que o aborto não deveria ser considerado crime. As maiores proporções de opiniões favoráveis a que o aborto seja permitido referiram-se a risco para a vida da gestante (84 por cento), anencefalia (83 por cento), malformação congênita grave (82 por cento) e gravidez resultante de estupro (82 por cento). As variáveis relativas à religião foram as mais freqüentemente associadas a essas opiniões...


OBJECTIVE: To analyze the opinion of judges and prosecutors concerning Brazilian abortion law and situations in which the abortion should be allowed. METHODS: A cross-sectional study was performed with 1,493 judges and 2,614 prosecutors in Brazil between 2005 and 2006. Participants completed a structured questionnaire approaching sociodemographic characteristics, opinions about abortion law, and circumstances in which abortion is considered lawful. Bivariate and multivariate analyses of data were carried out through Poisson regression. RESULTS: The majority of participants (78 percent) found that the circumstances in which abortion is considered lawful should be broadened, or even that abortion should not be criminalized. The highest rates of pro-abortion opinions resulted from: risk to the life of the mother (84 percent), anencephaly (83 percent), severe congenital malformation of fetus (82 percent), and pregnancy resulting from rape (82 percent). Variables related to religion were strongly associated to the opinion of participants...


OBJETIVO: Analizar opiniones de jueces y promotores de justicia sobre la legislación brasilera y las circunstancias en que el aborto inducido debería ser permitido. MÉTODOS: Estudio transversal realizado con 1.493 jueces y 2.614 promotores en Brasil entre 2005 y 2006. Los participantes llenaron un cuestionario estructurado sobre características sociodemográficas, opiniones acerca de la legislación que trata el aborto y circunstancias para permitirlo. Se realizaron análisis bivariado y multivariado por regresión de Poisson. RESULTADOS: La mayoría (78 por ciento) de los participantes opinó que las circunstancias en las cuales no se castiga el aborto deberían ser ampliadas, o más aún que el aborto no debería ser considerado crimen. Las mayores proporciones de opiniones favorables para que el aborto sea permitido se refirieron a riesgo para la vida de la gestante (84 por ciento), anencefalia (83 por ciento), malformación congénita grave (82 por ciento) y gravidez resultante de violación (82 por ciento). Las variables relativas a la religión fueron las más frecuentemente asociadas a tales opiniones...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Pregnancy , Abortion, Induced/legislation & jurisprudence , Public Opinion , Brazil , Cross-Sectional Studies , Poisson Distribution , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(4): 192-199, abr. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-457802

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar o conhecimento e a opinião de ginecologistas e obstetras acerca do aborto induzido, comparando resultados de dois inquéritos, realizados em 2003 e 2005. MÉTODOS: questionário estruturado e pré-testado enviado a todos associados à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Solicitou-se preenchê-lo sem identificar-se e retorná-lo em envelope pré-selado que o acompanhava, com o objetivo de assegurar o anonimato. Perguntou-se sobre conhecimento da legislação referente ao aborto no Brasil e opinião sobre a mesma. RESULTADOS: nos dois inquéritos, a porcentagem de médicos que sabiam quais as circunstâncias em que o aborto não é punido esteve acima de 80 por cento. Porém, houve redução significativa na porcentagem daqueles que conheciam a legalidade do aborto por risco de vida. Aumentou em mais de um terço a proporção de respondentes que sabiam que o aborto por malformação congênita grave não está dentro dos permissivos legais atuais. Cresceu consistentemente a porcentagem de médicos favoráveis à permissão do aborto em várias circunstâncias, e diminuiu a proporção dos que consideravam que não deveria ser permitido em nenhuma circunstância. Diminuiu a porcentagem dos que opinaram que os permissivos legais não deveriam ser modificados, e aumentou a proporção dos que entendiam que se deveria deixar de considerar o aborto crime em qualquer circunstância. CONCLUSÕES: de modo geral, tem havido maior reflexão sobre o problema do aborto provocado no período transcorrido entre os dois inquéritos. Porém, continua se evidenciando a necessidade de informar corretamente os gineco-obstetras brasileiros sobre as leis e normas que regulamentam a prática do aborto legal no país, visando assegurar que as mulheres que necessitam tenham, de fato, acesso a esse direito.


PURPOSE: to evaluate and compare the knowledge and the opinion of gynecologists and obstetricians regarding termination of pregnancy, in 2003 and 2005. METHODS: a structured and pre-tested questionnaire was sent to all the members of the Brazilian Federation of Gynecologists and Obstetricians (FEBRASGO). They were asked to answer the questions, anonymously, and return the questionnaire in a stamped envelope provided. They were asked about their knowledge of and opinion on Brazilian legislation related to abortion. RESULTS: in both surveys the percentage of doctors who knew under which circumstances abortion was not penalized was over 80 percent. However, there was a significant reduction in the percentage of doctors who knew that abortion was legal if the womanÆs life was at risk. The participants who knew that abortion because of a severe congenital malformation of the fetus was not currently permitted by law increased by a third. The percentage of doctors in favor of allowing abortion increased consistently for the various circumstances presented. The proportion of those who thought that abortion should not be permitted in any circumstances decreased. The percentage of those who judged that the legal consents should not be modified decreased. There was an increase in the proportion of those who considered that abortion should not be considered a crime under any circumstance. CONCLUSIONS: in general, it seems that people have been thinking more about induced abortion during the time elapsed between the two surveys. Nevertheless, there is the need to correctly inform Brazilian gynecologists and obstetricians on the laws and norms that regulate the practice of legal abortion in the country, so as to ensure that women who need one have, in fact, access to this right.


Subject(s)
Humans , Abortion, Criminal/legislation & jurisprudence , Abortion, Legal/legislation & jurisprudence , Fetus/abnormalities , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Maternal Mortality , Physicians , Professional Practice
8.
Rev. bras. epidemiol ; 10(1): 6-18, mar. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-452084

ABSTRACT

INTRODUCTION: Unsafe abortion accounts for about 12 percent of maternal deaths in Brazil, although many of these women could meet the requirements for legal abortion in this country. Physicians' inappropriate knowledge of the law may be playing a role in this situation. OBJECTIVE: To evaluate which factors are associated with the level of information and the opinion of the Brazilian gynecologists-obstetricians concerning abortion laws. METHODS: Questionnaires (14.320) were sent to all physicians affiliated to the Brazilian Federation of Gynecology and Obstetrics Associations (FEBRASGO), and 30.2 percent were returned completed. RESULTS: Most of respondents showed a good knowledge of the situations in which abortion is allowed but not about the documents required to carry out a legal abortion. However, most of them knew about the need for a judicial order in case of abortion of malformed fetus. Knowledge was associated with age, number of children and years of practice. DISCUSSION AND CONCLUSIONS: Poor knowledge on the requirements to carry out an abortion within the law may be a main factor responsible for the lack of access to legal abortion in Brazil.


INTRODUÇÃO: Estima-se que 12 por cento dos casos de mortalidade materna no Brasil sejam conseqüência de aborto clandestino. Muitas dessas mulheres cumpririam as condições para interrupção legal da gestação; entretanto, a prática do aborto previsto em lei em hospitais públicos é exceção, provavelmente por desconhecimento dos médicos a respeito da legislação brasileira referente ao aborto. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento e a opinião dos ginecologistas e obstetras filiados à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) sobre a legislação brasileira referente ao aborto, e sua correlação com algumas características sociodemográficas dos entrevistados. MÉTODOS: Foram enviados 14.320 questionários para serem respondidos por todos os membros da FEBRASGO, com taxa de resposta de 30,2 por cento (4.323 questionários). RESULTADOS: A maioria apresentou uma boa compreensão das situações previstas na legislação e baixo conhecimento a respeito dos documentos necessários para a realização do aborto, exceto nos casos de malformação congênita grave, apresentando associação com a idade, tempo de prática e número de filhos. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: A pouca informação sobre os requerimentos legais para realizar um aborto permitido pela lei pode ser um dos principais fatores responsáveis pela falta de acesso ao aborto legal no Brasil.


Subject(s)
Abortion, Legal , Knowledge , Physicians/legislation & jurisprudence , Brazil
9.
In. Ávila, Maria Betânia; Portella, Ana Paula; Ferreira, Verônica. Novas legalidades e democratização da vida social: família, sexualidade e aborto. Rio de Janeiro, Garamond, 2005. p.253-268.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-451054

ABSTRACT

Por meio de uma busca rápida em publicações da área médica, é possível verificar que, desde o final da década de 1980 até meados de 2003, várias pesquisas foram realizadas tendo com tema central a questão do aborto. A partir de duas dessas pesquisas, pretende evidenciar que tipo de contribuição esses estudos puderam e podem trazer ao debate sobre a questão.


Subject(s)
Abortion, Induced/trends , Abortion, Legal/standards , Research/trends , Brazil , Social Behavior
10.
Cad. saúde pública ; 20(6): 1586-1594, nov.-dez. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-390846

ABSTRACT

Descreve-se a percepção de 250 mulheres que solicitaram métodos anticoncepcionais (MAC) em um serviço público de saúde quanto à sua liberdade de escolha, a contribuição de uma ação educativa e de uma consulta para essa liberdade, a satisfação com o MAC escolhido e a continuidade de seu uso, depois de seis meses. Quase todas as mulheres (99,6 por cento) chegaram ao serviço com um MAC já escolhido e 90,0 por cento saíram usando esse método; 81,9 por cento referiram ter se sentido bastante livres para escolher o MAC e 60,0 por cento disseram que a ação educativa e a consulta aumentaram a sua liberdade. Seis meses depois, 87,3 por cento continuavam usando o mesmo MAC. Entre as mulheres que declararam alguma insatisfação com o método iniciado, foi significativamente maior a proporção das que mudaram de MAC e das que disseram que faltou alguma informação quando iniciaram o uso. A ação educativa e a consulta parecem ter atuado como legitimadores de uma escolha feita antes de as mulheres procurarem o serviço, com base em informações recebidas de outras fontes. Isto, provavelmente, contribuiu para a percepção de terem tido bastante liberdade de escolha.


Subject(s)
Contraception/methods , Family Development Planning , Women's Health Services
12.
Rev. saúde pública ; 38(2): 172-179, abr. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357990

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar os fatores relacionados à decisão das mulheres em amamentar e a duração planejada e, de fato observada, do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que dispõem de creche na empresa. MÉTODOS: Estudo qualitativo no qual se comparou um grupo de 15 trabalhadoras cujos bebês estavam sendo alimentados apenas com leite materno quando começaram a freqüentar a creche da empresa com outro similar que incluía mulheres cujos bebês que, ao ingressar, já estavam recebendo, além do leite materno, outros alimentos. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. RESULTADOS: Evidenciaram-se como fatores relacionados à decisão de iniciar a amamentação e mantê-la ao retornar ao trabalho: o desejo de amamentar, embasado no valor que as mulheres dos dois grupos atribuíam ao aleitamento materno, bem como seus maridos e outras pessoas significativas (por exemplo: mãe, irmã, amigas). A duração do aleitamento exclusivo relacionou-se principalmente à orientação do pediatra que cuidava do bebê, que foi distinta em cada um dos grupos estudados. CONCLUSAO: A existência da creche no local de trabalho aparece como elemento relevante para a manutenção do aleitamento após a licença de maternidade, especialmente o materno exclusivo. A decisão sobre quanto tempo amamentar de forma exclusiva esteve relacionada às informações recebidas acerca do assunto antes e durante a gestação, e no pós-parto. A diferença entre os dois grupos estudados foi que as mulheres que mantiveram o aleitamento exclusivo por quase seis meses acreditavam que quanto mais tempo dessem somente o leite materno, mais benefícios o bebê teria, enquanto as mulheres do outro grupo acreditavam que três meses de aleitamento exclusivo eram suficientes.


Subject(s)
Breast Feeding , Knowledge , Child Day Care Centers , Women , Occupational Groups , Interviews as Topic , Case-Control Studies
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(2): 89-96, mar. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-358848

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar conhecimento, opinião e conduta de ginecologistas e obstetras sobre o aborto induzido. MÉTODO: questionário estruturado e pré-testado foi enviado a ginecologistas e obstetras associados a FEBRASGO. Solicitou-se preenchê-lo sem identificar-se e retorná-lo em envelope pré-selado que o acompanhava, para assegurar anonimato. Perguntou-se sobre conhecimento da legalidade do aborto no Brasil, opinião sobre a mesma e conduta em situações de solicitação de aborto. RESULTADOS: para 90 por cento o aborto é legal nos casos de gravidez por estupro e risco de vida para a gestante, e para 31,8 por cento quando existe malformação congênita grave. Opinaram que o aborto deveria ser permitido quando há risco de vida da gestante (79,3 por cento), malformação fetal (77,0 por cento) e quando a gravidez for resultado de estupro (76,6 por cento), e 9,9 por cento opinaram que deveria permitir-se em qualquer circunstância. Dois terços acreditavam que se precisa de alvará judicial para realizar aborto previsto em lei, e 27,4 por cento sabiam que se requer solicitação da mulher. Diante da gravidez indesejada, 77,6 por cento das mulheres ginecologistas/obstetras e 79,9 por cento das parceiras dos ginecologistas/obstetras que a experimentaram referiram que foi feito um aborto; 40 por cento ajudariam uma paciente e 48,5 por cento a uma familiar na mesma situação. CONCLUSAO: falta conhecimento da situação legal do aborto entre os ginecologistas e obstetras, apesar de grande maioria ter atitudes e condutas favoráveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Abortion, Induced , Practice Patterns, Physicians' , Ethics, Medical , Brazil , Abortion, Criminal , Maternal Mortality , Fetus , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Surveys and Questionnaires
14.
Cad. saúde pública ; 19(5): 1399-1404, set.-out. 2003. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-349749

ABSTRACT

This article compares sterilized and non-sterilized women in relation to socio-demographic characteristics, reproductive history, and cohabitation status. Women from 30 to 49 years of age and residing in Campinas, São Paulo State, Brazil, were interviewed with a pre-tested and structured questionnaire: 236 women sterilized at least five years before the interview and 236 non-sterilized women. The sterilized women were significantly more likely to be married or cohabiting, to be younger when they began cohabiting, and to have been in the union longer than the non-sterilized women. They also began childbearing at an earlier age and had a history of more pregnancies and more live births than non-sterilized women. Factors associated with a history of 3 or more live births at the time of the interview were surgical sterilization, younger age at first childbirth, older age at the interview, recognition of fewer contraceptive methods, and lower per capita income. The article concludes that sterilization generally appears to be the consequence of higher fertility in a group of women who initiate childbearing early in life, although its role in preventing these women from having even larger families may also have a demographic impact


Subject(s)
Contraception/methods , Sterilization, Tubal
15.
Rev. saúde pública ; 37(5): 583-590, out. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-348046

ABSTRACT

OBJETIVO: Realizou-se uma análise de dados secundários para avaliar a adequaçäo do conhecimento sobre métodos anticoncepcionais e sua associaçäo com características socioeconômicas e demográficas. MÉTODO: Foi estudada uma amostra de 472 mulheres da Cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Aplicou-se o teste qui-quadrado para avaliar diferenças entre as variáveis, e realizou-se análise múltipla por regressäo logística para identificar as variáveis independentes associadas à adequaçäo do conhecimento (medida através de um escore). RESULTADOS: Pouco menos da metade das mulheres alcançou um escore de conhecimento dos métodos anticoncepcionais maior que seis, classificado como adequado. A maior escolaridade e a melhor classificaçäo de estrato socioeconômico associaram-se a um maior escore de conhecimento. CONCLUSÄO: Os resultados apontam a necessidade de maiores investimentos na educaçäo das mulheres de modo geral e, especificamente, quanto à contracepçäo. Ao mesmo tempo, é necessário que os profissionais que trabalham nos serviços públicos de saúde estejam capacitados para proverem acesso aos métodos e à informaçäo adequada sobre eles.


Subject(s)
Health Knowledge, Attitudes, Practice , Contraception , Women's Health , Health Education , Socioeconomic Factors , Women's Health Services
16.
Cad. saúde pública ; 19(1): 207-216, jan.-fev. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331205

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de métodos contraceptivos com participaçäo masculina numa amostra de homens unidos e identificar variáveis que pudessem estar associadas a esta conduta. Trata-se de uma análise de dados secundários cujo tamanho amostral foi calculado em 174 homens que usavam métodos de participaçäo masculina. Utilizou-se o teste qui-quadrado, para avaliar as associações das variáveis dependentes com as independentes, e a análise múltipla por regressäo logística. Cerca de 38 por cento dos entrevistados usavam algum contraceptivo de participaçäo masculina. O maior grau de escolaridade relacionou-se ao uso de algum método de participaçäo masculina, de preservativo (condom)e vasectomia. Levando-se em conta as características da amostra, considerou-se a possibilidade de concretizarem-se, na sociedade brasileira, mudanças importantes na perspectiva masculina quanto à contracepçäo. Para viabilizar tais mudanças, evidenciou-se a necessidade de investir na educaçäo de homens e mulheres, uma vez que esta se apresentou como um divisor de águas no equilíbrio das relações de gênero


Subject(s)
Contraceptive Agents, Male , Interpersonal Relations
17.
Rev. saúde pública ; 36(3): 271-277, jun. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-312978

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a perspectiva de homens de uma comunidade universitária que viviam em uniäo legal ou consensual acerca do aborto provocado. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal em que se analisaram informaçöes de 361 entrevistados, pertencentes a diferentes categorias de uma universidade. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para avaliar a associaçäo das variáveis dependentes com as independentes. Resultados: Dos entrevistados, 53 por cento afirmaram que as mulheres têm direito a interromper a gestaçäo; as situaçöes de maior aceitaçäo foram: risco de vida da gestante (85por cento), gravidez resultante de estupro (80 por cento) e anomalia fetal( 75 por cento). As variáveis associadas à opiniäo masculina favorável ao aborto foram: maior escolaridade dos homens e das parceiras e o grupo (docente/aluno) a que pertencia o entrevistado. Conclusöes: Os entrevistados tenderam a ser mais favoráveis ao aborto nas situaçöes já legitimadas legal e/ou socialmente. O maior grau de escolaridade, tanto deles quanto das parceiras, apareceu como relevante para determinar a postura em relaçäo ao aborto


Subject(s)
Male , Adult , Complementary Therapies , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Abortion, Induced , Family Development Planning , Men , Educational Status , Socioeconomic Factors , Interpersonal Relations
19.
Cad. saúde pública ; 17(4): 1031-1035, jul.-ago. 2001.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-305120

ABSTRACT

Realizou-se um estudo multicêntrico (Brasil, Chile e México), qualitativo, para avaliar a aceitabilidade da anticoncepçäo de emergência entre potenciais usuárias, possíveis provedores, autoridades e outras pessoas influentes, e identificar, de acordo com a percepçäo dos participantes, facilitadores e barreiras para a utilizaçäo do método no Brasil. Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas, grupais e grupos de discussäo, que foram gravados e transcritos para realizaçäo de análise temática. Os participantes manisfestaram-se francamente favoráveis à disseminaçäo da informaçäo, provisäo e uso da anticoncepçäo de emergência no Brasil. Consideraram que näo existem barreiras significativas a sua aceitaçäo pela sociedade brasileira em geral, e que seria mais apropriado adotar-se a estratégia de inseri-la em programas abrangentes de saúde reprodutiva. O método deveria ser oferecido como mais uma alternativa contraceptiva, em meio às demais, enfatizando a sua indicaçäo em situaçöes de emergência. Além disso, apontou-se como essencial que os profissionais de saúde sejam capacitados para proverem a informaçäo e o método.


Subject(s)
Contraception/methods , Reproductive Medicine
20.
Säo Paulo; s.n; 2000. 144 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-274929

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a perspectiva masculina acerca da anticoncepçäo, do aborto provocado e do uso de métodos contraceptivos, entre homens que viviam em uniäo legal ou consensual. Métodos: Estudo descritivo, analisando dados secundários. O tamanho amostral foi calculado em 310 homens, vivendo em uniäo mas, dada a disponibilidade de casos, analisaram-se informaçöes de 361 homens. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para avaliar as diferenças entre os grupos e a análise múltipla por regressäo logística. Resultados: Cerca de 38 por cento dos entrevistados usavam algum método anticoncepcional de participaçäo masculina. Os entrevistados manifestaram-se mais favoráveis ao aborto frente a risco de vida da gestante, gravidez resultante de estupro e anomalia fetal. O maior grau de escolaridade, relacionou-se ao uso de algum método de participaçäo masculina, de condon e vasectomia, bem como apareceu como relevante para determinar a postura dos participantes acerca do aborto. Conclusöes: Levando-se em conta as características da amostra, percebe-se a possibilidade de concretizarem na sociedade brasileira mudanças importantes na perspectiva masculina quanto à contracepçäo e ao aborto. Para viabilizar tais mudanças, evidenciou-se a necessidade de investir na educaçäo de homens e mulheres, uma vez que esta apresentou-se como um divisor de água no equilíbrio das relaçöes de gênero


Subject(s)
Humans , Male , Abortion, Criminal , Contraception , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Interpersonal Relations , Men
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL